Uma das coisa que me entristece é a falta de interesse em pesquisa e extensão por parte dos docentes do IFMG (não só do campus Congonhas, mas também de outros campi), que fica claro com a baixa submissão de projetos de pesquisa nos editais.
No campus Congonhas, se não me engano em 2011, tivemos um edital interno para projetos de extensão onde o número de projetos submetidos foi igual a 0 (zero), ou seja, ninguém tentou submeter projeto neste edital.
No último edital da reitoria, o Edital 006/20122, tínhamos disponíveis 3 bolsas PIBIC do CNPq, 20 bolsas PIBIC da FAPEMIG, 35 bolsas PIBIC-Jr do CNPq e 20 bolsas PIBIC-Jr da FAPEMIG, totalizando 78 bolsas disponíveis de fomento externo mais as bolsas de fomento interno disponibilizadas por cada campus. Neste edital tivemos 56 projetos submetidos, ou seja, média inferior a 1 projeto por bolsa. Foram 32 solicitações do campus Bambuí, 6 do campus Formiga, 5 do campus Congonhas e o restante dividido entre os outros campi com número inferior a 5 projetos por campi. 42 projetos solicitaram bolsas PIBIC (para 23 bolsas disponíveis) e somente 10 projetos solicitaram bolsa PIBIC-Jr (cada projeto pode solicitar até 2 bolsas de cada modalidade). Mesmo se todos os projetos forem aprovados, teremos pelo menos 35 bolsas PIBIC-Jr sobrando, já que não houve solicitação para elas.
Mas, o que o campus Bambuí tem de diferente para que suas solicitações sejam superior a 50% do total de projetos enviados?
Uma das respostas pode ser a obrigação dos professores cumprirem a sua jornada de trabalho de forma presencial, ou seja, dentro do campus. Uma das alternativas para melhorar esta situação é a sugestão "Teletrabalho" (no menu ao lado, em "Sugestões").
O que será feito com estas bolsas ociosas?
Se forem bolsas CNPq, o recurso não será gasto, ficará com o governo. No caso de bolsas FAPEMIG talvez possam ser utilizadas em outros editais.
O que os alunos podem fazer?
Os alunos não podem submeter projetos diretamente, mas eles podem cobrar que os professores submetam. Recentemente, no campus Congonhas, a força dos alunos ficou evidente, com a execução do projeto paisagístico do campus após diversas críticas na Semana do Meio Ambiente.