Durante estes últimos anos venho tomando conhecimento de solicitações que me envergonham e que, para piorar, foram aceitas pela atual administração. Solicitações do tipo:
- Docente diz que precisa de um monitor mas que não tem tempo para orientá-lo. Será que precisa mesmo de um monitor?? Será que está com tantas atividades que ocupem as suas 40h no IFMG?
- Docente que ministrava somente três aulas em um dia (muito menos do que 8 na semana) reclamar que estas três aulas estavam nos últimos horários da noite e ele queria que fosse nos três primeiros horários. Solicitação atendida.
- Docente que ministrava aulas somente na segunda-feira e na sexta-feira reclamar do horário e solicitar que mudasse um dos dias, que não queria trabalhar na segunda e na sexta. Solicitação atendida.
- Docente que ministra aulas somente no turno diurno solicitar que não tenha aula nos primeiros horários da manhã por que tem um problema XYZ (não importa o problema neste caso). Solicitação atendida.
Enquanto isso... Acontecem coisas diferentes na área da mecânica:
- Me colocaram para ministrar aulas no período da manhã, mesmo sabendo que a maior parte das minhas aulas seria no turno noturno, ok, isso faz parte. Mas solicitei que se fosse para ter aulas de manhã que não era para colocar aulas nos dois últimos horários da noite. Solicitação atendida no 1º semestre de 2011, mas não atendida no 2º semestre.
- Após 2 anos ministrando aulas no turno noturno nas sextas-feiras solicitei, este ano, que não me colocassem na sexta. Solicitação não atendida (ainda não entendi qual o critério que adotam para isso).
- Docente da mecânica é colocado para ministrar aulas de 7h30min até as 22h30min em um dia, sem ter solicitado este tipo de horário.
Qual o critério na alocação de horários? Atender primeiro os caprichos e depois os problemas?
Sempre achei que primeiro teria que resolver o problema dos professores que ministram aulas no turno noturno para que não fiquem no turno matutino ao mesmo tempo, mas parece que não é a postura da direção atual. Parece que atualmente quanto mais coisa a pessoa faz ou quanto menos ela reclama, pior fica a situação dela.